segunda-feira, 24 de maio de 2010

O Simples confuso .


                 Escutava música enquanto em meu quarto olhava a chuva cair, meus textos que simplesmente resolveram ter suas palavras confundíveis, sem o menor dos sentidos. Eu olhava as fotos que estavam em meu quadro, ao menos deveriam estar lá... As frases jogadas no lixo, as lagrimas que não ajudavam , molhando as folhas rabiscadas... Alguém bate a porta, delicado e sereno, me levanto chutando os papéis que estavam ali jogados.
- Oi.- abri parte da porta, meus olhos não chegaram a vê quem era.
-Posso entrar? – aquela voz idiota que eu tanto queria escutar, o abracei e chorando não queria mais soltar – Desculpa, eu não posso. – e me soltou de seus braços.
-Eu entendo, eu sei agora, você... você, argh. – Uni as sobrancelhas sem saber ao certo o que iria dizer, agora confundindo ainda mais o que já não fazia sentido...
-Eu não posso. Queria te explicar isso, queria dizer logo, eu te amo, ao menos te amei – seus olhos percorreram o meu rosto, procurando alguma coisa que explicasse, ou denunciasse o que se passava comigo. Ele me amou, o passado da palavra, ele fez questão de acentuar .
- Tudo Bem. Era só isso ? – Meus braços recolhidos agora estavam segurando a porta, meus olhos embaçados por lagrimas fizeram com que ele se aproximasse, e desse um beijo em meu rosto – Adeus – O simples Tchau não seria adequado . 
-
Estou tentando voltar (: O texto é meio sem sentido, meio estranho, espero que gostem (:

sábado, 1 de maio de 2010

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Eu traço tantas frases feitas
Impactantes, perfeitas
Mas na hora a voz cala,
A garganta entala
E o olhar não sintetiza
O que quero te dizer.
Tento falar através das flores
De presentes, chocolates, indiretas
E até mesmo com uma canção
Mal tocada, em um desafinado violão
Desafinado como eu
Tentando achar as notas certas.
Enquanto procuro as palavras
Você vem com um dicionário
Enquanto eu tento disfarçar
Você vem se aproximando
Não tenho idéia do que vou falar
Então falo somente: Te amo.


By. Amarilhoo Neto